terça-feira, 15 de maio de 2012

Dawn Of The Crystal Winds


Fog curtains hides the gray skies
Cold wind blows over the silent path
Trees shelter serenity tides
Smooth voice of landscape step


Violet clouds are staring at us
Crescent moon and the golden lights
Colour the ground like living art
Symphony of the glowing silence


Green mountains are tinted gray
Shy sun walks through the running clouds
A new day is carried by the arms of may
The joy of living is shouting out loud


I want to deliver my soul to the radiant dawn
Feel the wind whistle inside out your spirit
The winds will only take you higher and higher
Embrace its rays until water and fire become one


Nightfall comes
The lights are turning on in the sky
The night here comes
Our ceiling is fulfilled with changing bright


Fog, Moon, Wind and Light
Fog, Moon, Wind, Night
Sun, Cloud, Trees, Bright
Leaves, Mountains, Might


Feel inside you
The dawn of the crystal winds
Feel inside you
Fill it inside you


I want to deliver my soul to the radiant dawn
Feel the wind whistle inside out your spirit
The winds will only take you higher and higher
Embrace its rays until water and fire become one


I want to deliver my soul to the radiant dawn
Feel the wind whistle inside out your spirit
The winds will only take you higher and higher
Embrace its rays until water and fire become one


Feel inside you
The dawn of the crystal winds
Feel inside you
Fill it inside you

(Mateus Almeida, 10.05.2012)

 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Cinzeiro

O trem partiu, sou seu passageiro
Fugindo da fúria de um tempestuoso fevereiro
E das entranhas do nevoeiro surgia o mensageiro
Contemplando as ruínas do cigarro no cinzeiro

A raiva queima como um retrato em chamas
No coração de uma memória sem esperanças
Eu sou a rosa murcha que sobre a grama descansa
Apodrece o teu jardim sob os punhos da vingança

Como as águas do rio e as nuvens cinzentas no céu
A lua minguante e a poeira sob os escombros
O sol nascente no horizonte e o avião de papel
Viajantes no ventre da morte que vieram tocar teus ombros



Eu sou a labareda que toca o teto estrelado da noite
Converte em cinzas as páginas do livro do viajante
As palavras se perdem na insanidade do fogo de um isqueiro
O passado sobe como a fumaça, a história cai sobre o cinzeiro

A paisagem das verdes colinas corre pela janela
E os fragmentos de um futuro deslizam lentamente
Como a parafina que escorre pela vela
E os sentimentos brigam por poder na escuridão da mente

A chuva cai sobre os desertos vilarejos
As artérias pulsam medos e desejos
As lágrimas agora tocam o áspero chão
Onde repousam as sombras da solidão

Eu sou a labareda que toca o teto estrelado da noite
Converte em cinzas as páginas do livro do viajante
As palavras se perdem na insanidade do fogo de um isqueiro
O passado sobe como a fumaça, a história cai sobre o cinzeiro


(Mateus Almeida, 28.03.2012)